REINO DOS CÉUS

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sábado, 20 de abril de 2013

REFORMA

I. As Raízes da Reforma
a. A frase em latim post tenebras, lux (“após trevas, luz”) resume o mote da Reforma do século 16. Essas “trevas” referem-se ao entendimento do cristianismo bíblico pela igreja, que se desenvolveu gradualmente durante a idade das trevas ao longo da era Medieval até o tempo da Reforma.
b. A teologia do sacerdotalismo dominava a igreja. O sacerdotalismo propõe que a salvação ocorre principalmente por meio das ministrações da igreja, através do sacerdórcio, e particularmente através da administração dos sacramentos.
c. Os Reformadores responderam a esse sistema da maneira mais enfática no século 16. Todavia, eles não viram sua reação como revolucionária, mas como uma obra de reforma, chamando a igreja de volta às formas e teologia original da igreja apostólica.
II. As Raízes de Martinho Lutero 
a. Lutero nasceu em 1483, na cidade de Eisleben (Alemanha), sendo seus pais antigos camponeses: Hans e Magarethe. A natureza industriosa de Hans levou a família da pobreza à riqueza, e ele desejou que seu filho, Martinho, se tornar-se um advogado proeminente e rico.
b. Desde sua juventude, Lutero demonstrou uma aptidão por aprendizado, e recebeu o grau de Mestre em Artes na Universidade de Erfurt e entrou no programa de Direito na mesma universidade. Sua educação clássica (na qual aprendeu Latim) bem como seus estudos legais o assistiriam poderosamente pelo restante de sua vida.
c. Em julho de 1505, um raio quase atingiu Lutero quando ele voltava da universidade para casa. Ele gritou: “Salve-me, Santa Ana; e eu me tornaria um monge”. Interpretando essa crise como um sinal de Deus e desejando honrar o seu voto, Lutero encontrou no monastério agostiniano local, que era muito rigoroso, para extremo desgosto do seu pai.
d. Lutero comprometeu-se completamente aos seus deveres monásticos, procurando ganhar acesso ao céu sendo um monge correto e rígido. Todavia, a despeito do exercício perpétuo de disciplinas espirituais, Lutero não podia apaziguar a culpa que experimentava constantemente. Sua mente legal aplicava os mandamentos de Deus meticulosamente a si mesmo, e ele alegava pelo perdão real e duradouro para o seu pecado sempre presente. O monastério não poderia oferecer nada para aliviar a sua consciência.

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